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"Cada célula pulsa, absorve, reflecte e interage com as oscilações acústicas do meio."                                        Guiliana Conforto (Astrofísica)

Desde o inicio da existência humana que os sons rítmicos foram um meio dos seres humanos transmitirem e darem expressão às suas impressões e ambições mais profundas. A história da humanidade tão cheia de vicissitudes dá-nos conta de uma consciência que gradualmente se foi ampliando, ganhando maior alcance. Os sacerdotes egípcios utilizavam a música com fins terapêuticos, ao passo que registo documentais assírios em escrita cuneiforme referem a realização de concertos para combater os espíritos maus; Na antiga Grécia, as propriedades curativas do canto constituíam um elemento importante das terapias, enquanto médicos árabes deram inicio a uma época áurea da arte de curar ao começar a utilizar o som neste processo. Com vista a obter as melhoras dos pacientes, eram contratados harpistas, tocadores de alaúde e tamborileiros.

As taças tibetanas e as taças de cristal libertam sons suaves e harmoniosos que nos levam a um profundo estado de relaxamento, como que uma viagem ao seu interior ouvindo as ondas sonoras e os seus padrões, os sons mais profundos e os mais elevados, os ritmos, as melodias, navegando num oceano de sons, onde por momentos podemos explorar toda a nossa sabedoria interior.

 

 As taças emitem vibrações que quando atingem o nosso corpo físico estimulam todas as células, tecidos, ossos, órgãos. Os seus sons podem influenciar as ondas cerebrais de uma forma positiva, equilibrando-as, e têm também um efeito calmante sobre o sistema nervoso. Quando um órgão ou parte do corpo é saudável, cria-se uma frequência ressonante natural harmónica com o resto do corpo. Quando a vibração de uma parte do corpo está fora de harmonia, temos uma doença. Quando o som é projectado na área de mal-estar, os padrões harmónicos são restaurados e renovados.

Ao longo de toda a história da humanidade, os médicos naturalistas sempre entenderam as doenças como sendo “vibrações erradas” que se depositavam no corpo do ser humano e que conduziam a perturbações da saúde normal. De algum tempo para cá, a música tem vindo a ser cada vez mais utilizado no âmbito clínico, investigações fisiológicas atestam a influência benéfica de composições musicais de sonoridade harmoniosa sobre as funções cardíacas, respiratórias, circulatórias, ao nível das ondas cerebrais e do sistema límbico, responsável pela regulação das emoções, das motivações e da actividade dos órgãos internos.

No nível físico os sons das taças tibetanas e de cristal colocam-nos num estado alfa que diminui a frequência cardíaca, respiração e pressão arterial. Emocionalmente os sons reduzem o stress e têm um efeito relaxante, mentalmente elas acalmam a mente e trazem clareza e espiritualmente elas abrem uma porta para a consciência expandida como um banho de som cósmico, onde os participantes são capazes de viajar nas suas próprias mentes ilimitadas.

Os padrões de som harmoniosos induzem um sentimento de imenso espaço e paz profunda. Como corpo e espírito são tocados pelo som vivo das taças, uma sensação de bem-estar físico surge que permanece mesmo após a sessão. Este sentimento resulta não só do relaxamento profundo, as vibrações harmonicamente interligadas que se espalham rapidamente por todo o corpo para dar uma massagem delicada interna que atinge todas as células. As taças de som restauram a harmonia natural dentro do corpo e da atmosfera, permitem um maior prazer e paz.

Eu sou o mestre do tom... Todas as criaturas, todas as coisas, mesmo as que aparentemente sem vida, emitem sons. Cada ser, cada coisa produz um tom especial, característica que, no entanto, muda conforme os estados de ser ou conforme a sua evolução...

O som traz todas as formas e todos os seres. O som é aquilo pelo qual vivemos.”

Por um velho Monge Tibetano

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